domingo, 25 de junho de 2006

Europa Euro

A vida dos que viajam pelos países da Europa ficou muito facilitada com a criação de uma moeda comum: o euro. Não há mais aquela coisa de escudos, pesetas, marcos, francos, liras, e várias outras moedas. Anteriormente, os viajantes precisavam fazer um monte de contas para calcular suas despesas, tinham que converter os preços para o dólar americano para ter uma idéia de quanto estavam gastando, sem se falar do levantamento que tinham que fazer das cotações do dólar na moeda local que variava de esquina para esquina. A sensação era a de que sempre estavam sendo enganados. Porém, embora o euro já tenha quase seis anos, as contas e notas fiscais aparecem com dois valores: um em euro e outro na moeda local, calculada a conversão com base ao valor da data de adoção do euro (2000). Parece esquisito mas ainda hoje as pessoas fazem as contas como se a moeda anterior existisse e a opinião de grande parte delas é que tudo passou a ficar muito mais caro após a criação de uma moeda comum. Mesmo que a tendência das pessoas seja a de lembrar mais dos preços do que dos seus rendimentos na moeda antiga, seus comentários indicam que alguma razão eles devem ter, principalmente naqueles países que tinham preços relativamente mais baixos, como Portugal e Espanha. Na França também as pessoas chiam. Quando alinharam os preços pelos países de moeda mais forte, a conseqüência foi, em alguns países, de os preços de fato subirem; nestes as rendas também eram e são mais baixas; assim, a turma logo percebeu que a vida não ia ser fácil com a nova moeda, mesmo com todos os investimentos que foram realizados. Ao se viajar atualmente, observa-se pouca diferença de preços entre os países, a exceção da Alemanha, aonde os preços de alimentação são bem mais baixos do que em Portugal, França ou Espanha. Hoje, o euro é uma moeda mais forte que o dólar e não se nota mais aquela dominância das verdinhas.

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