quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O QUE NOS ESPERAVA NO CANADÁ

Uma das estradas mais bonitas do mundo é a rodovia que liga Jasper a Banff, duas cidades que são referência de Parques Nacionais que protegem e organizam o acesso a milhares de pessoas às belezas das Montanhas Rochosas Canadenses, seus lagos e trilhas. São cerca de duzentos quilômetros onde a vontade é parar a cada metro para contemplar o cenário natural. A pista segue pela cadeia de montanhas, próxima a picos nevados, em longos trechos margeando rios e lagos.

O dia 12 de setembro estava totalmente ensolarado e céu azul-brigadeiro limpinho. Mesmo quem estava dirigindo não perdia nada, porque a cada curva, subida ou descida, o slide show mostrava imagens de encher os olhos e alma.

Para! É a visão do Lago Bow, que apresentava os desenhos das montanhas se projetando na água em leve movimento de modo a formar como que paletas de pintura multicolorida em permanente mutação. Uma situação que nos emocionou; um olhando e falando para o outro: “esta é a estrada mais linda que já vimos”.

Quando se pensa viajar para o oeste do Canadá, tem-se em mente a beleza natural do relevo, as Rocky Mountains e as opções de atividades ao ar livre em seus lagos e rios. Pensa-se também em visitar a famosa estação de esqui de Whistler e as cidades de Vancouver e Victoria, cheias de vida e charme.

Mas, além das belezas naturais, se encontra também uma sociedade cordial multicultural e multirracial, com grande presença de asiáticos, entre os quais se destacam os de origem chinesa que desde o século XIX migraram para ser mão de obra na construção das ferrovias que ligam o leste e oeste deste país enorme. (aproximadamente 8000 quilômetros linha férrea).

Vancouver é certamente um dos lugares mais cosmopolitas do mundo, onde metade da população fala em suas casas e nas ruas outro idioma além dos oficiais inglês e francês. Outra coisa que chama atenção é a grande quantidade de jovens mulheres que adotam a vestimenta muçulmana, sugerindo talvez uma expansão religiosa e cultural do Islã.

Vimos também em um trecho de avenida, uma ao lado da outra: Mesquita, Pagode Budista (ou será Xintoísta?), Igreja Ortodoxa e outra Cristã. Enfim um ambiente civilizado de convivência entre diferentes.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

EDMONTON – PRIMEIRA PARADA NO CANADÁ

Chegamos em pleno feriadão de dia do trabalho (por aqui se comemora esta data na primeira segunda-feira de setembro) e como o verão está chegando ao fim o pessoal botou o pé na estrada. Moral da estória: chegamos a uma cidade deserta, daquelas de dar medo. Nem parecia que Edmonton é uma cidade grande que possui um enorme Shopping Center que eles se vangloriam de ser o segundo maior do mundo.

Quando saímos de carro na manhã de terça-feira percebemos que a galera já tinha voltado e com ela a agitação. Nem parecia a mesma cidade do fim de semana, totalmente sem vida.

Voamos de Chicago para Edmonton como parada técnica para chegarmos às montanhas Rochosas Canadenses. Funcionou, mas fora isto não há muito mais a dizer sobre nossa passagem por lá.

Agora estamos em Jasper dentro de um dos maiores parques daqui. Trata-se de outro departamento. Tem uma cidade pequena, com jeito de Gramado, cercada de montanhas. Bom de caminhar e respirar fundo. Daqui parte-se para explorar o parque com seus lagos, montanhas, canyons e muitas arvores as margens das estradas. Lá vamo nóis...

sábado, 3 de setembro de 2011

CHICAGO - PRAZER EM CONHECÊ-LA

Começamos bem!

Ao chegar a capital do estado que projetou Barack Obama para a política americana, soubemos que estava se iniciando o:

33RD ANNUAL CHICAGO JAZZ FESTIVAL SEPTEMBER 1-4, 2011

Na mosca!

Sob um verão carioca com temperaturas sempre acima de 30 graus saímos a caminhar por suas ruas, nunca sem antes fazer exercícios para o pescoço. Olha-se o tempo todo para cima admirando os detalhes dos arranha-céus. Os inúmeros edifícios que parecem ter saído de concursos de arquitetura no dia de ontem, compõem um ambiente novo, rico e cheio de movimento que não se dá a conhecer de imediato.

Mas, logo que se chega ao Millenium Park vê-se que é coisa séria o Jay Priestler Pavillon, maravilhoso espaço para apresentações musicais ao ar livre, abertas ao público, confortável, com sonorização impecável e visual esplêndido. Tudo de altíssimo nível e grátis para quem quiser assistir.

Estamos em pleno Festival de Jazz.

Não topamos, mas há um passeio chamado: Jazz Club Tour , que percorre 15 diferentes bares para se apreciar um som, com direito a descontos e guias turísticos, com bandeirinha do grupo. Tudo descontraidamente organizado. Muitas pessoas vêm aqui atraídas pelo fascínio causado pelo jazz. 

Enfim, um animado começo de viagem.

É uma cidade, situada a beira do Lago Michigan e cortada pelo Rio Chicago, que parece curtir suas águas, construindo enormes edifícios residenciais e comerciais em suas margens.

Aqui se percebe a mão dos arquitetos e urbanistas, sem estragá-la, mantendo um ambiente onde pode-se caminhar com prazer por suas ruas e avenidas.

Os automóveis estão presentes, mas não massacram os pedestres.

Uma bela cidade que recebe milhões de turistas por ano, sem sufoco.

Ia esquecendo, fomos também comer cachorro quente no Portillo’s Hot Dogs, considerado um dos pioneiros e especialistas em ramo tão importante da gastronomia mundial, em especial da americana. Os panchos uruguaios não ficam a dever nada aos daqui.



DICAS:

Hotel Comfort Inn & Suites Downtown Chicago, 15 East Ohio Street, New North – IL 60611 – Ótima localização, pessoal cordial e boa relação custo/benefício.

Restaurantes:

The Park Grill – 11 N Michigan Avenue Chicago, IL 60602 – Excelente comida de chef

PEGASUS Restaurant e Taverna – 130 S. Halsted Chicago, IL 60661 – no Bairro grego, ótima cozinha em ambiente de cantina grega. Bons preços