quarta-feira, 20 de maio de 2015

PROGRAMAS AGRADAVEIS EM VIAGEM – Sotuta de Peón

 Uma ex-fazenda de Sisal é hoje um exemplo do que poderíamos denominar turismo arqueológico-produtivo. Uma fazenda falida, que produzia um produto que ficou obsoleto depois do surgimento do nylon e outras fibras sintéticas, resolveu criar um museu “vivo” de um processo produtivo “morto”.

 Na antiga fazenda convertida em “museu” pode-se fazer um circuito guiado que conta um pouco da história agrícola das plantações de sisal, em base a mão de obra de escravos maias.

 O guia turístico, da própria fazenda, faz explanação detalhada de todas as etapas do processo industrial, da extração e processamento da fibra depois convertida em fardos e cordas. Os equipamentos estão bem conservados e são operados por trabalhadores industriais, tal como em uma indústria “viva”. E o guia se assemelha a um gerente industrial.

 A planta “henequén”, originária da região, é a que fornece a fibra, matéria prima, que depois de processada era exportada pelo porto de “sisal” na Península do Yucatán. O nome deste porto acabou por denominar, em português e outras línguas, a própria fibra como: Sisal.

 A fazenda Sotuta de Peón, hoje convertida em área turística, dispõe de hotel e ótimo restaurante, há também uma atração adicional que são os banhos nos “cenotes”, piscinas naturais, muitas delas em grutas. No calor de Mérida, normalmente em torno de 40 graus centígrados, é de convir que a imersão nessas águas faz-nos crer nas divindades da natureza, como os maias.

 Se passar por Mérida não deixe de ir a esta fazenda próxima da cidade. Pode-se ir de carro ou então em excursão. Eles têm também site. Um ótimo programa.

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