segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Pato a Porteña


A travessia tranqüila do Rio da Prata no super confortável catamarã da empresa “buquebus” reserva aos passageiros boas surpresas, desde a partida da pequena Colônia do Sacramento, com a vista do seu casario colonial, até a exuberante imagem da chegada a Buenos Aires.
A capital da Argentina mostra-se majestosa em seus inumeráveis edifícios modernos ao longo do Puerto Madero. O desenho é de uma grande metrópole que convida quem chega a caminhar por alguma coisa que deve ser grandiosa e merece ser conhecida.
Ao descermos no porto encontramos um sistema que se assemelha ao de um aeroporto, o barco se aproximando de um píer com finger permitindo aos viajantes chegar facilmente a área aonde as bagagens são entregues através de esteiras rolantes; em poucos minutos estávamos na rua. Aí o de sempre, ou seja, a abordagem para oferecimento de táxis. Como somos experientes recusamos e nos dirigimos ao ponto em frente ao terminal, tudo conforme o figurino, um carro mais ou menos meia boca, mas pelo menos com ar condicionado ligado. Rapidamente levou-nos ao hotel mesmo tendo de passar por um congestionamento de caminhões. Sem problema não reclamou da nota de cinqüenta pesos com que pagamos a corrida.
Fomos logo almoçar pois a fome começava já a apertar o estomago. Não chegava a ser uma comida a altura da tradição do país mas quebrou o galho.
Ao sairmos do restaurante lembrei-me que precisava passar numa farmácia para comprar rinosoro, sabe como é mania né Zé.
Ao pagar a conta com uma cédula de vinte pesos a caixa me disse: - –É falsa.
-Como?
-É falsa.
Caiu a ficha: a nota que o taxista deu-nos de troco era falsa.
Beleza, o cara pensa que tá ligado e acabou experimetando um belo pato a moda argentina…

Nenhum comentário:

Postar um comentário