Crônicas de Viagem
quarta-feira, 20 de maio de 2015
UM HOTEL ESPECIAL
Em Mérida na Província de Yucatán há uma pousada, casa ou hotel que pode merecer a categoria de especial. Trata-se da Casa Santiago Mérida Hotel.
A acolhida é feita pela Rita, dona do pedaço junto com Jan seu marido holandês, que faz questão de oferecer uma bebida refrescante e agendar um momento para te explicar o que Mérida tem a oferecer. Ela tem nível superior na área de Relações Internacionais e faz questão de apresentar informações úteis a todos os seus hóspedes. Gente boa!
Embora tenha seis apartamentos apenas, com eles trabalha Ramón um jovem chef de cuisine que é muito bom; vai longe o rapaz.
As instalações são ótimas: bom ar condicionado em uma cidade pra lá de quente. Um piscina refrescante. Café da manhã de chef, para mim total novidade! Jantar também de chef.
Enfim, superbe!
PROGRAMAS AGRADAVEIS EM VIAGEM – Sotuta de Peón
Uma ex-fazenda de Sisal é hoje um exemplo do que poderíamos denominar turismo arqueológico-produtivo. Uma fazenda falida, que produzia um produto que ficou obsoleto depois do surgimento do nylon e outras fibras sintéticas, resolveu criar um museu “vivo” de um processo produtivo “morto”.
Na antiga fazenda convertida em “museu” pode-se fazer um circuito guiado que conta um pouco da história agrícola das plantações de sisal, em base a mão de obra de escravos maias.
O guia turístico, da própria fazenda, faz explanação detalhada de todas as etapas do processo industrial, da extração e processamento da fibra depois convertida em fardos e cordas. Os equipamentos estão bem conservados e são operados por trabalhadores industriais, tal como em uma indústria “viva”. E o guia se assemelha a um gerente industrial.
A planta “henequén”, originária da região, é a que fornece a fibra, matéria prima, que depois de processada era exportada pelo porto de “sisal” na Península do Yucatán. O nome deste porto acabou por denominar, em português e outras línguas, a própria fibra como: Sisal.
A fazenda Sotuta de Peón, hoje convertida em área turística, dispõe de hotel e ótimo restaurante, há também uma atração adicional que são os banhos nos “cenotes”, piscinas naturais, muitas delas em grutas. No calor de Mérida, normalmente em torno de 40 graus centígrados, é de convir que a imersão nessas águas faz-nos crer nas divindades da natureza, como os maias.
Se passar por Mérida não deixe de ir a esta fazenda próxima da cidade. Pode-se ir de carro ou então em excursão. Eles têm também site. Um ótimo programa.
Na antiga fazenda convertida em “museu” pode-se fazer um circuito guiado que conta um pouco da história agrícola das plantações de sisal, em base a mão de obra de escravos maias.
O guia turístico, da própria fazenda, faz explanação detalhada de todas as etapas do processo industrial, da extração e processamento da fibra depois convertida em fardos e cordas. Os equipamentos estão bem conservados e são operados por trabalhadores industriais, tal como em uma indústria “viva”. E o guia se assemelha a um gerente industrial.
A planta “henequén”, originária da região, é a que fornece a fibra, matéria prima, que depois de processada era exportada pelo porto de “sisal” na Península do Yucatán. O nome deste porto acabou por denominar, em português e outras línguas, a própria fibra como: Sisal.
A fazenda Sotuta de Peón, hoje convertida em área turística, dispõe de hotel e ótimo restaurante, há também uma atração adicional que são os banhos nos “cenotes”, piscinas naturais, muitas delas em grutas. No calor de Mérida, normalmente em torno de 40 graus centígrados, é de convir que a imersão nessas águas faz-nos crer nas divindades da natureza, como os maias.
Se passar por Mérida não deixe de ir a esta fazenda próxima da cidade. Pode-se ir de carro ou então em excursão. Eles têm também site. Um ótimo programa.
PROGRAMAS AGRADAVEIS EM VIAGEM – Baile na rua
Na cidade Mexicana de Mérida, na Península de Yucatán, todas as terças-feiras (martes) à noite, no Parque de Santiago, em frente ao cinema, arma-se um palco para que um conjunto musical anime um baile em plena praça, na frente da Igreja.
A população local veste a roupa da missa (sic) para participar do baile; damas, senhorinhas, sentam-se em cadeiras que rodeiam a praça e esperam que os cavalheiros as venham tirar para dançar, tudo à moda antiga. A música mexicana rola a todo vapor com seu ritmo que chama para dançar: um autêntico “forró” em uma cidade de interior, embora some uma população superior a oitocentos mil habitantes.
Se um dia passarem por Mérida, não se esqueçam: todas as terças-feiras a partir das 20:00 h, tem baile na praça, em frente à Igreja de Santiago.
A população local veste a roupa da missa (sic) para participar do baile; damas, senhorinhas, sentam-se em cadeiras que rodeiam a praça e esperam que os cavalheiros as venham tirar para dançar, tudo à moda antiga. A música mexicana rola a todo vapor com seu ritmo que chama para dançar: um autêntico “forró” em uma cidade de interior, embora some uma população superior a oitocentos mil habitantes.
Se um dia passarem por Mérida, não se esqueçam: todas as terças-feiras a partir das 20:00 h, tem baile na praça, em frente à Igreja de Santiago.
domingo, 4 de maio de 2014
O MELHOR PRATO DA COZINHA ITALIANA
Nestas duas semanas descobri o que certamente muitos já fizeram: o melhor prato da cozinha italiana.
Quando lemos os Menus nos restaurantes em Roma ficamos indecisos diante da variedade enorme de sugestões apetitosas de uma das melhores culinárias do mundo. Seus cozinheiros são craques nas massas, nos peixes, nas carnes, nas entradas. As pizzas nos fazem sentir água na boca. As saladas parecem feitas com verduras colhidas na hora. E que tomates! Uns dizem que é o solo, rico em cálcio; outros que é o clima mediterrâneo; há aqueles que afirmam serem técnicas milenares, passadas de geração em geração que fazem do tomate italiano o mais gostoso do mundo. Exportado sob várias formas podemos compra-los nos supermercados do Brasil como tomate pelado. Mas, é claro, um tomate tão perfeito propicia a feitura de um molho de tomate maravilhoso, esplêndido, fabuloso. Não é para amadores, exige ciência, arte e tradição, é preciso deixar engrossar em fogo lento e ao final acrescentar folhas de manjericão arrancadas e lavadas na hora. Hummmmmmmm! É o famoso sugo.
Já estão quase adivinhando!
Está na hora de dizer:
O MELHOR PRATO DA COZINHA ITALIANA É O RAVIOLI DE RICOTA COM ESPINAFRE AO SUGO. Podem se quiser acrescentar um pouco de queijo parmesão granpadano ralado, combina.
E sem dúvida como sobremesa:
FRAGOLE ao natural, sem nada.
Show!
domingo, 27 de abril de 2014
UMA CIDADE PARA PASSEAR
Magnífica! Soberba! Fantástica!
Um lugar onde não há veículos, os únicos permitidos são os carrinhos de bebê e burros sem rabo para socorro médico. Os deslocamentos são todos feitos a pé ou então de barco pelos canais que cortam em zig-zag as vias da cidade: os vaporettos, taxis e gôndolas para passeios turísticos.
O traçado das ruas, em sua maioria estreitas, mais parece um labirinto para os visitantes divertirem-se de se perder e de se achar; deve ter sido desenhado por alguma criança dos tempos antigos. De quando em quando uma praça (um Campo). Embora tenha atingido o seu apogeu na Idade Média não se veem fortificações, muralhas e canhões.
É Veneza de todos os encantos. Uma cidade única que apesar de visitada por tanta gente de todo o mundo acolhe a todos com charme e calor humano. Afinal estamos na Itália. Às vezes é preciso esperar com calma o corso de gente a atravessar pequenas pontes, mas nada que atrapalhe o caminhar pela bella citá.
Como é bom estar em Veneza e parar nas bancas e quiosques para apreciar as famosas máscaras do Carnaval Veneziano que sugerem um certo mistério para assustar e brincar. E terminar a noite com um bichieri de vino antes de ir para casa.
Um lugar onde não há veículos, os únicos permitidos são os carrinhos de bebê e burros sem rabo para socorro médico. Os deslocamentos são todos feitos a pé ou então de barco pelos canais que cortam em zig-zag as vias da cidade: os vaporettos, taxis e gôndolas para passeios turísticos.
O traçado das ruas, em sua maioria estreitas, mais parece um labirinto para os visitantes divertirem-se de se perder e de se achar; deve ter sido desenhado por alguma criança dos tempos antigos. De quando em quando uma praça (um Campo). Embora tenha atingido o seu apogeu na Idade Média não se veem fortificações, muralhas e canhões.
É Veneza de todos os encantos. Uma cidade única que apesar de visitada por tanta gente de todo o mundo acolhe a todos com charme e calor humano. Afinal estamos na Itália. Às vezes é preciso esperar com calma o corso de gente a atravessar pequenas pontes, mas nada que atrapalhe o caminhar pela bella citá.
Como é bom estar em Veneza e parar nas bancas e quiosques para apreciar as famosas máscaras do Carnaval Veneziano que sugerem um certo mistério para assustar e brincar. E terminar a noite com um bichieri de vino antes de ir para casa.
sábado, 11 de maio de 2013
PELA PENÍNSULA IBÉRICA
Aqui vamos seguindo pelas estradas, entrando nas cidades, nos acomodando pelos hotéis, pegando os mapas, escolhendo percursos, caminhando pelas vielas, praças, ruas e avenidas, por subidas e decidas, às vezes escadas, conhecendo igrejas, palácios, mosteiros, castelos e lojas, lojinhas e lojonas. Assim vamos,tal como cavaleiro andante, sem cavalos andaluzes, apenas com nossos pés.
No Algarve apreciamos muito as estradas impecáveis, as casas recém pintadas todas de branco, tudo muito limpo e um povo adoravelmente bem educado e cordial. Já não falamos o mesmo destes espanhóis, em grande parte, carrancudos e as vezes grosseiros e mal educados. Claro que há exceções e muitas. Nada de estereótipos, mas que perdem de dez a zero dos portugueses não há dúvidas, hehehehehe.
Destaque para a primavera, a estação das flores, com suas cores e formatos e também para os aromas que sentimos pelas ruas e jardins. Há praças com laranjeiras plantadas, todas floridas e com algumas frutas maduras. O perfume é tão gostoso que a gente se pergunta porque não se plantam estas árvores em todas as ruas e praças do mundo. Os pássaros agradeceriam e os japoneses ririam de nós embaixo de suas cerejeiras.
Registro: é muito bom passear pelos jardins da Alhambra em Granada.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
DE REGRESSO À LISBOA
Oh! Porto de partida de navegações que, sempre a todos acolhes, tens tanta história a contar nas tuas calçadas atapetadas de pequenas pedras. Os visitantes que por elas caminham mostram sorrisos de alegria e se divertem a comentar-te em todos os idiomas, transformaste-te em uma cidade turística que aos portugueses não mais pertence, como tantas outros lugares por este mundo afora.
Em meio a tanta alegria sinto-te triste, mais que melancólica como sempre fostes. Sinto-te acabrunhada, pessimista, sem fé no futuro. Falas da crise, da crueldade dos financistas que cortam teus salários e proventos, do desemprego que angustia os jovens e aqueles que olham para o além do hoje.
Não permitas que o desrespeito e a violência tomem conta de tuas ruas e travessas. É preciso que repitas a todos os patrícios e forasteiros: caminhem tranquilos pelo Rossio a qualquer hora, porque estão em Portugal, estão em Lisboa e aqui as pessoas se respeitam.
Oh! Lisboa de encantos tamanhos és maior que a crise que andam a falar por aí. Saberás içar as velas e partir a descobrir novos caminhos. Afinal és porto de grandes navegações e descobertas.
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